Fast Tracking: Quando é preciso acelerar?

Fast Tracking: Quando é preciso acelerar?

Ao fechar o planejamento de um cronograma de projeto, um Gerente de Projetos geralmente inclui uma atividade após a outra, amarrando o começo de uma atividade ao término da outra. Esse modo comum de gerenciamento é muito utilizado e chamado de Waterfall (ou cascata) que significa que a etapa seguinte começa quando a anterior tenha terminado completamente. O prazo informado para os stakeholders é geralmente após a última atividade deste cronograma. Mas nem sempre isso é possível pois, como sabemos, ás vezes precisamos acelerar algumas atividades para que o projeto não atrase seu cronograma final, independente e o atraso foi por parte do cliente ou dos responsáveis pela entrega.

Para o prazo final não ser comprometido, podemos utilizar o conceito de Fast Tracking, também conhecido como Overlapping que utiliza o “paralelizar” das atividades acelerando seu andamento sem mudar o escopo acordado. Outra possibilidade é comprimir as entregas, ou seja, diminuir o tempo total de cada atividade, que pode estar utilizando o Fast Traking.

Para esse conceito funcionar minimizando imprevistos, o escopo do projeto precisa muito bem ser conhecido e difundido. Quando o escopo é claro, o time do projeto pode ter ideias de como paralelizar as atividades sem prejudicar a entrega final e seu valor para o cliente.

Mesmo com o escopo conhecido, comprimir e/ou paralelizar o cronograma traz riscos ao projeto. Nem todo cronograma pode ser reduzido ou feito em paralelo. É importante entender a EAP e verificar quais são os caminhos críticos para evitar o retrabalho e, consequentemente, maior tempo de entrega. Com esse entendimento as chances de sucesso só aumentam.

Entender a gravidade do atraso de um projeto é essencial na tomada de decisão por medidas mais incisivas. O Fast Tracking ocupa um novo tempo de planejamento e revisão do cronograma, além de um novo planejamento de entregas.

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