Para onde caminha a realidade virtual?
Para onde caminha a realidade virtual?
Quando apresentei para um cliente em potencial as nossas soluções em realidade virtual na semana passada, ele ficou pasmo! Sua reação foi fazer a seguinte pergunta: “meu Deus, onde vamos parar? ” E, desde então, fiquei com isso na cabeça…
Onde essa tecnologia vai parar?
Por isso, resolvi fazer um post para falar um pouco da evolução desenfreada da realidade virtual. A cada mês é apresentado ao mercado um equipamento novo ou um device novo, que pode melhorar o desempenho ou a experiência de um usuário com um equipamento inferior. Então, como se adaptar a este momento? Como saber qual a melhor hora para se aventurar na realidade virtual?
Satisfação x frustração na experiência VR
O ponto mais importante de uma experiência em realidade virtual é a satisfação do usuário ao final da experiência. Hoje, como os equipamentos são restritos e existem várias experiências em VR no mercado, essa satisfação por completo é muito difícil. É claro que o prazer de ter o contato com os equipamentos mais tecnológicos do mundo já traz uma satisfação.
Agora, quando o usuário vive uma experiência que vai além do roteiro básico de desenvolvimento, isso contribui para que ele saia com uma satisfação tão grande que o equipamento passa despercebido. Isso inclui: o estudo do perfil desse usuário; o entendimento do momento em que ele vai passar por essa experiência; e em que ambiente ele está envolvido.
Portanto, a etapa da pré-produção, na minha opinião, é a parte mais importante na produção da experiência!
É necessário o entendimento de todo o contexto que engloba o usuário. E, claro, é preciso também que a pré-produção esteja alinhada com os equipamentos que serão usados. Caso contrário, a experiência fica incompleta, causando o sentimento oposto, o da frustração.
Gadgets e suas possibilidades
Quando falo em equipamentos, eu gosto de separá-los em dois grupos:
1 – Hight performance
2 – Low Performance.
Os Hight Performance são equipamentos que necessitam de máquinas com configurações específicas (altas, ótimas). Possibilitam a alta interação do usuário com o ambiente. Os equipamentos Low Performance são equipamentos que utilizam os celulares como provedor da experiência.
Quando comprei meu HTC VIVE, fiquei (e ainda estou) encantado com as possibilidades que ele permite. Porém, com o tempo, comecei a me incomodar com a quantidade de fios e equipamentos necessários para ele funcionar corretamente: sensores, controles, PC e espaço.
Isso me faz gostar muito das soluções mobile. A praticidade é inigualável! E com menos de um ano do lançamento do HTC VIVE, eles já estão trabalhando no desenvolvimento de um óculos sem fios e controles. Tais recursos podem levar a experiência em realidade virtual a outro patamar. Hoje já existe no mercado um gadget que permite você trocar os controles por um sensor que rastreie sua mão, possibilitando realizar comandos livres.
Os equipamentos móveis, por sua vez, também estão evoluindo rápido. Quando foi lançado o GEAR VR junto com o celular Galaxy S6, o celular não aguentava ficar mais de cinco minutos seguidos no modo de realidade virtual. Hoje em dia, eles aguentam muito mais! E com controles que permitem explorarmos interações além das visuais.
Até mesmo os devices que eu chamo de híbridos – pois possibilitam que celulares de outras marcas tenham acesso a RV – têm vindo com controles que funcionam via bluetooth.
Dito tudo isso, ainda fico sem saber “onde iremos parar”. Mas sei para onde estamos caminhando. A cada dia, esses equipamentos têm se aprimorado e aperfeiçoado suas interações. O segredo para que seu negócio desenvolva uma experiência que acompanhe esta evolução é: estar preparado! Ter em mente quais tecnologias melhoram sua experiência para poder se atualizar de maneira eficiente, e deixar seu cliente a par de todas as possibilidades.
E você, está preparado?